Ficou tão pálida, ao ver o marido, pela janela, que quase se camuflou na parede, branca, atrás de si.
Não fosse o enorme retrato, da lua de mel, em Paris, pendurado, passaria quase imperceptível, sendo difícil distinguir o corpo, nu, da parede.
O amante camuflou-se, e muito bem, debaixo da cama, no carpete marroquino, preto.
Isaac Ruy
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