quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ex

Ninguém lia os seus escritos.
De futuro escritor, passou a um simples ex.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não me TOC!

Paula, 23 anos. Linda. Inteligente. Bem humorada. Nunca beijou um homem, nem uma mulher.
Não vai mais ao analista.
-Foda-se! Minha coleção de batons é sagrada.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Na mosca

Acertei na mosca.
Agora falta este maldito pernilongo.

José Carlos Pontes
guardadosemchaves.blogspot.com

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nanoconto - O vento sempre acerta


Ontem o vento disse “vai”. Hoje ele diz “viu”.
O vento sempre acerta.


Nanoconto de Alex Sandro Maggioni Spindler

Nanocontos - O que são as estrelas?

Uma vizinha fofocou com minha vó que são filhas gêmeas da lua e do sol. Já o meu cachorro tem a certeza de que são pirilampos.


Nanoconto de Alex Sandro Maggioni Spindler

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

--------------"AVizinha"---------------- de Marcello Ricardo Almeida


A peluda elipse narrativa da Vizinha brilha em noite de lua.

"Micromininanocontosminimalistas-em-10-letras",,,de Marcello Ricardo Almeida

"Qualquer.............. desses............... dias", nanocontista Marcello Ricardo Almeida

Conditio sine qua non(1)

1. sempalavrasmicrocontosdemarcelloricardoalmeidacomapenas10palavrasetítulodepalavrasecenário-personagem-texto-ação-ondetudoépalavraeconta-secomotalexcetoascompostashifeniza

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"Que Achas do Padre Beber em Serviço?", nanocontista Marcello Ricardo Almeida

JOGANDO CONVERSA FORA






No prédio escolar com aspectos prisionais, a voz de gralha do vigia entrecortada por uns sons à bugio, ouve-se de longe a lançar mandingas em professores, alunos e funcionários: Ainda deixo esta Vida! Uma mulher que faz pouco e é como se não existisse. Espero. Ei, Vida, tô aki!

"O dente cariado de MonaLisa", do nanocontista Marcello Ricardo Almeida



O FIM DA PALAVRA


A palavra está cansada; agora chove em seus dias. Omisso, o cemitério derrama-se-lhe lágrimas de barro. Limoeiro afoga-se de enxurrada em enxurrada. Pra que tanta água, ó Céus, ó Nuvens? Se a vida lhe dá limão, faça dela caipirinha!

terça-feira, 19 de julho de 2011

"UMPOLITÍPICO nAS RUAS", do nanocontista Marcello Ricardo Almeida


Não conhece umpolitípico que vem revolvido em suas andançasracutaias? vem pelas ruas. AS RUAS. ruas da cidacidade e, de inopino, um ei! leitor - o surpreende-dê em cumprimentos:

- Seu Umpolitípico!, e este ao interlocutor, explode:

- Oooh! Ó! ô! Obde? on? onde estamos? Como vai? e a família? Aaaah...!

Depois afunda-se no casulo antropocêntrico, e sai de saracoteio: aTÉ as próximas eleições, mEU chapa!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um zumbi chamado mãe

Aquele garoto sempre dormira somente duas horas por noite. O que só dava tempo à sua mãe de agradar seu pai. A mulher não dormia desde o dia em que eles nasceu. Já seu pai; este dormia a noite inteira à sono solto. Homens, todos uns filhos das putas. É por isso que eles morrem primeiro.

Carol Xavier
Maldito o seja
www.carolcaos.blogspot.com

sábado, 25 de junho de 2011

Chamaeleonidae

Ficou tão pálida, ao ver o marido, pela janela, que quase se camuflou na parede, branca, atrás de si.
Não fosse o enorme retrato, da lua de mel, em Paris, pendurado, passaria quase imperceptível, sendo difícil distinguir o corpo, nu, da parede.
O amante camuflou-se, e muito bem, debaixo da cama, no carpete marroquino, preto.

Isaac Ruy

Boa noite, Cinderela...



... Humm que bebida gostosa, o que é?
Acordou na grama sem um sapato - e sem calcinha.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Uma questão prática

Bete matriculou-se na academia. Segunda-feira acordou cedo e foi a uma sapataria comprar uns tênis.
-Preciso emagrecer!
Voltou para casa com um scarpin nude.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pânico

E ela avança. A criatura exibe os dentes. Vinte legiões de monstros com ela. Pará-los...?
Basta parar de escrever.



Lucélia Rodrigues

sexta-feira, 20 de maio de 2011

SEM DESTINO


Levantou a cabeça.

O olhar vidrado de silêncios reflectiu o infinito.

O pensamento ausente chegou-lhe sem autorização.

E deixou-se arrastar na onda de espuma e sol... daquele dia chuvoso.


rubraacacia blogspot.com


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Contraste

O esmalte vermelho contrastava com as mãos frias.

Isaac Ruy

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Labirinto


Costumava dizer que estava apenas
experimentando, abrindo portas

Um tempo depois, entre tantas, já não sabia mais por qual sair


Labirinto - Escher


domingo, 13 de fevereiro de 2011

TARA

Tinha uma imaginação tão fértil que só de imaginar sexo na chuva já ficava molhada.